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Paulo Garcia ao lado de Vereadores
Cinco funcionários da prefeitura de Goiânia foram presos acusadas de desvio de dinheiro nas obras do parque Mutirama. As prisões ocorreram a pedido do ministério público federal.
A Prefeitura de Goiânia decidiu afastar os funcionários da Agência Municipal de Obras, na tarde de sexta-feira (10), acusados de desvio de dinheiro no serviço de escavação do túnel na Avenida Araguaia. A obra faz parte da conturbada reforma do Parque Mutirama, que por enquanto também foi paralisada.
Pela manhã, a Polícia Federal prendeu cinco pessoas, quatro funcionários da Agência Municipal de Obras (Amob) um da empreiteira responsável pela obra, devido às suspeitas de irregularidades.






A ação da PF foi recebida com surpresa por parte da Prefeitura, o prefeito Paulo Garcia e diretores da Amob estiveram reunidos no Paço Municipal durante a tarde.
Após o encontro, a prefeitura emitiu uma nota de esclarecimento determinando a abertura de uma sindicância, além da suspensão temporária da obra. O mesmo documento, declara ainda acreditar na legalidade dos trabalhos realizados pelos técnicos da Amob, "porque não teve acesso, até o presente momento, ao processo judicial que motivou a operação".

Sexto suspeito
Ao todo, foram expedidos oito mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão. Dois dos mandados foram para engenheiros da empreiteira e quatro para funcionários da Amob.
Segundo o procurador da República Marcelo Wolff, o advogado do sexto suspeito já entrou em contato com a Polícia Federal e ele deve se apresentar em breve. “Se ele não se apresentar voluntariamente, a prisão vai ser convertida em prisão preventiva, e aí é por tempo indeterminado”, diz.



Segundo o MPF, prisões e apreensões foram realizadas para impedir a possível destruição de provas de crimes. No mês passado, servidores da Amob impediram a entrada de um perito do órgão no canteiro de obras. Outro problema, de acordo com o ministério, seria a falsificação de boletins para comprovar no papel obras não realizadas.
Muitos consideram que o Prefeito Paulo Garcia demorou demais para tomar a decisão de paralisar as obras de reforma do parque, tendo em vista que desde o inicio havia denúncias de irregularidades.
Com a ação e o desfecho do processo, os promotores não descartam o indiciamento de mais pessoas envolvidas na obra que tem um custo estimado em R$ 80 milhões.

Fonte: TV Goiânia e G1/ Goiás

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