Piso Nacional: Estados e Municípios terão que pagar retroativo | @Reinaldo_Cruz @Assuntosdegoias @QB_7 @Dribles_e_Gols

Lá se vão os dois primeiros meses de mais um ano letivo que começou mais cedo é verdade, mas que permanece com alunos e professores fora da sala de aula.
O impasse de uma greve encobre outras discurssões em torno da Lei do Piso Nacional do Magistério. 
Pela legislação aprovada em 2008, o valor mínimo a ser pago a um professor da rede pública com jornada de 40 horas semanais deveria ser reajustado anualmente em janeiro, mas muitos governos estaduais e prefeituras ainda não fizeram a correção.

O Governo do Estado de Goiás garante que esta pagando acima do piso nacional, mas o Sindicato dos Professores alega que foram cortados outros direitos dos trabalhadores para que pudesse realizar a obrigação de cumprir a lei.

Apesar de o texto da lei deixar claro que o reajuste deve ser calculado com base no crescimento dos valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), governadores e prefeitos justificam que vão esperar o Ministério da Educação (MEC) se pronunciar oficialmente sobre o patamar definido para 2012.
De acordo com o MEC, o valor será divulgado em breve e Estados e municípios que ainda não reajustaram o piso deverão pagar os valores devidos aos professores retroativos a janeiro.

O texto da legislação determina que a atualização do piso deverá ser calculada utilizando o mesmo percentual de crescimento do valor mínimo anual por aluno do Fundeb. As previsões para 2012 apontam que o aumento no fundo deverá ser em torno de 21% em comparação a 2011.
O MEC espera a consolidação dos dados do Tesouro Nacional para fechar um número exato, mas em anos anteriores não houve grandes variações entre as estimativas e os dados consolidados.

Em Goiás a briga é outra, os Professores reclamam que um projeto do Governo do Estado ceifou direitos e reduziu salários ao invés de aumenta-los.

A greve vai completar 20 dias e o impasse nas negociações não sinalizam para um acordo entre as partes. O Governo divulgou que vai cortar 16 dias dos salários dos grevistas já este mês, o que tumultua ainda mais o processo e prejudica milhares de alunos que estão sem estudar por conta da paralisação.

Já teve até Deputado dizendo que esta arrependido de ter votado no projeto apresentado pelo Governo. Marconi Perillo prometeu uma revolução na educação de Goiás e confiou esta missão ao jovem Thiago Peixoto, que até agora não apresentou nada de novo e a greve dos professores que acontece todos os anos esta ai e pode até requerer o direito de entrar no calendário de atividades do estado, por que á certeza que ela acontece todos os anos, independente de quem seja o governador.

Há muita gente que esta sendo prejudicada com a greve e as partes relutam em ceder para que haja uma negociação. A cada dia alguém de ambos os lados se mostra disposto a sentar na mesa de negociação, mas isso nunca acontece por que ninguém quer ceder e a população acaba perdendo com isso.

Discurso da Professora Patrícia do Município de Pontalina na manifestação dos Funcionários da Educação do Estado de Goiás realizada no dia 15 de fevereiro de 2012 em Goiânia-GO.

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